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Como a Karanba financia suas operações?

Nos primeiros 3 anos desde sua criação em 2006, a Karanba foi financiada através das economias pessoais de Tommy Nilsen, além de contribuições de amigos e conhecidos na Noruega. A partir de 2008, a Karanba recebeu apoio financeiro de parceiros empresariais, e a partir de 2011, a organização firmou acordos de patrocínio de longo prazo com várias empresas norueguesas que operam comercialmente no Brasil, como Statoil, Aker Solutions e Solstad Offshore.

Em 2013, a Karanba recebeu apoio pela primeira vez do Ministério das Relações Exteriores da Noruega, uma parceria que continuou pelos próximos 6 anos. Em 2017, a organização firmou um acordo de longo prazo com Wang ToppIdrett, que é atualmente o maior apoiador financeiro norueguês da organização. Desde 2015, como uma associação sem fins lucrativos brasileira aprovada, a Karanba recebe fundos através da lei brasileira de incentivo fiscal "Lei Incentivo".

Em 2019, isso se tornou uma fonte significativa de receita após o banco brasileiro ITAU e a empresa de infraestrutura ENEL se tornarem parceiros da Karanba. Ao longo de sua existência, a Karanba teve uma parcela substancial de apoiadores financeiros de longo prazo e leais, o que foi crucial para o desenvolvimento e conquistas da organização. Hoje, a organização depende de contribuições aproximadamente iguais do Brasil e da Noruega (Karanba Norge).

Na Noruega, a organização recebe apoio de três áreas principais: instituições educacionais, empresas e doadores individuais. Todo o financiamento na Noruega é realizado através da associação sem fins lucrativos Karanba Norge e, atualmente, é feito apenas por meio de trabalho voluntário não remunerado. Isso garante que mais de 95% de todos os fundos arrecadados sejam destinados diretamente ao projeto no Brasil. O objetivo de longo prazo da Karanba é alcançar a sustentabilidade econômica no Brasil. A compra de seu próprio terreno em 2023 é um marco importante para criar as condições necessárias para esse objetivo.